PAUL BORGES

Da Brasil para o Mundo!


“Espero que os sonhos de todos sejam como os meus, e que se tornem realidade!”



     Nasci na cidade de Dois Irmãos, no dia 11 de agosto de 1955. Sou filho de Suely C. Borges e Gary Borges. Depois vim morar em São Leopoldo no Bairro Rio Branco (naquela época era Vila Pinto) e também na Feitoria Velha. Na Feitoria morava numa rua enfrente ao cemitério, onde tinha um armazém e uma fabriqueta de vasos de barro. Éramos muito pobres. Lembro que eu usava alpargatas e meus calções eram feitos pela minha vó usando sacas de farinha de trigo. Estudei na escola que funcionava onde hoje é a Casa do Imigrante.

     Naquele tempo as ruas eram todas de chão batido, um barro vermelho, às vezes a prefeitura colocava um cascalho por cima. Eu e meu irmão, Marco Aurélio Carvalho Borges, morávamos com nossos avós. Sinto saudades dos momentos alegres que passamos quando garotos aí na Feitoria. Como morava próximo ao cemitério, nos feriados de finados eu e meus primos íamos vender flores na entrada.

 
     Durante as férias, trabalhava na fazenda da escola, com isso pagava meus estudos. Fazia ainda alguns bicos na Sociedade Mauá, armando os pinos do bolão. Cheguei a trabalhar como engraxate na Rodoviária de São Leopoldo, sendo muitas vezes roubado por meninos maiores. Uma das nossas diversões era o banho de rio, mas para isso tínhamos de caminhar aproximadamente quarenta minutos até chegar ao local.

     Aos 16 anos comprei (a crédito) os primeiros instrumentos para montar uma banda (Conjunto Feitoria). Logo depois, juntamente com meu amigo Bonori que tocava acordeom (eu tocava guitarra acústica), montamos o Conjunto Feitoria Velha e passamos a tocar em festas de aniversário, batizado e casamentos. Faziam ainda parte do Conjunto Feitoria Velha os amigos: Jair (cantor), na época ele trabalhava no Banco Bradesco; o Peixe (ritmo); e o Vargas (bateria). Chegamos a tocas muitas vezes na Sociedade Mauá e em outros lugares. Tocávamos normalmente das 11 horas da noite até às 4 horas da manhã. Nosso repertório variava entre 32 e 36 músicas.

     Teve uma ocasião em que fomos tocar em uma sociedade no Bairro Campina, onde o acordo era que ficaríamos com a metade do arrecadado na portaria, mais lanche para os membros do conjunto. Lá pelas 3 horas da manhã, não aguentava mais de fome e o tal lanche não vinha, até que depois de cobrarmos trouxeram o tal lanche. Nossa, era pão com café e dúzias de ovos fritos. Passamos o resto da noite comento ovo frito. Quando cheguei em casa pela manhã minha vó perguntou: “Meu filho porque tu tá tão amarelo:” (risos)

     Na época, meu pai, Gary Borges, morava nos Estados Unidos e mandou buscar a mim e a minha vó, Cora de Andrade, para morar com ele. Deixei para trás todas as alegrias do meu tempo de garoto.

     Ao chegar aos Estados Unidos fui trabalhar nos barcos de pesca, no Lago Erie, pescando Yellow Perch. Passados seis anos, comecei a tocar guitarra e teclado. Quando a empresa de pesca fechou fui trabalhar em uma companhia (foundry), uma metalúrgica daqui. Comecei a aplicar meu salário na montagem de um estúdio, foi aí que comprei o Medusa, onde até hoje produzo minhas músicas.

     Com a ajuda de meus irmãos Mário Borges (Guitarra) e Charlie (suporte técnico), que já viviam aqui, lancei meu primeiro disco simples, em 2010, chamado “I shout out loud” (Eu grito alto). Em 2011 lancei meu primeiro CD Álbum chamado “Street Money” (Dinheiro da Rua) que ainda é um sucesso total de venda nos dias de hoje. Minhas músicas são feitas de coração. O meus cantores preferidos eram o Teixeirinha e a Mary Terezinha. Eu devo o meu estilo a eles...
 

     Em 3º lugar nas paradas de Ohio (EUA) e entre as 100 mais tocadas nos EUA, minhas músicas também fazem sucesso na Alemanha e Inglaterra. A partir de uma entrevista concedida à Revista Feitoria, e recentemente publicada também no Jornal Expresso RS, e à divulgação desta pelas redes sociais, comecei a conquistar alguns fãs aqui no Brasil. Minhas músicas estão à venda em mais de 36 países, em sites especializados como Amazom.com, Itunes.apple.com, Reverbnation.com, Jango.com e Nokia.music.store, por exemplo.

     O álbum Street Money traz um ritmo eletrônico dançante que explora histórias reais, das experiências e testemunhos que vivenciei pelas ruas. As músicas do álbum nos faz lembrar que não importa onde você vá no mundo, sejam lugares pobres ou ricos, remotos ou cheios de gente, a rua tanto pode salvar quanto pode tirar uma vida. Street Money é uma homenagem a todos aqueles que sobreviveram às ruas, e acredito que não há melhor maneira de comemorar do que dançando. Street Money abriu as portas para o meu sucesso internacional.

     Percorrendo os estilos Pop e Dance, minhas músicas agradam a todas as faixas etárias, mas dando uma atenção especial ao jovem que curte o estilo eletrônico dançante. Empresas, principalmente americanas, que trabalham com colocação de som automotivo, estão aos poucos aderindo ao ritmo de minhas músicas.

     Já está em fase de conclusão o meu mais novo trabalho, com versões em português/inglês, com lançamento para breve, inclusive a no Brasil.

     Recentemente fechei uma parceria com a Rádio 91.1 FM de Sapucaia do Sul, da radialista Simone Lindner, uma nova amiga que conheci através do meu grande amigo Pedro Mello, do Jornal Expresso RS.


     Um grande abraço a todos os meus fãs e admiradores braseileiros. Em breve, quem sabe, farei um visita e alguns shows no Brasil.

     Outras rádios que desejarem maiores informações ou até mesmo cópia do meu CD Street Money, podem entrar em contato com Pedro Mello, pelo telefone (51) 9648-2818 ou pelo e-mail: jornalexpressors@yahoo.com.br.




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