quinta-feira, 26 de março de 2015

9ª Festa da Maçã em Veranópolis

   No último dia 10, a Comissão Organizadora da Femaçã 2015 esteve em Porto Alegre, divulgando o evento e convidado as autoridades estaduais para participarem da festa que ocorre de 10 a 12 e de 17 a 21 de abril, em Veranópolis.
   Dentre os principais compromissos, a comitiva convidou o Governador José Ivo Sartori para participar do evento. Sartori recebeu o grupo na Sala dos Espelhos do Palácio Piratini. O Governador falou da situação financeira do Estado e de alguns projetos que irão beneficiar a região. Sartori recordou dos amigos que tem na Terra da Longevidade, como os ex-prefeitos Nadyr Peregrino Peruffo e Waldemar De Carli. Em suas palavras, Sartori falou de peculiaridades de Veranópolis, demonstrando que conhece muito bem a cidade.
   O governador destacou que a fruticultura é fonte de renda para muitas famílias no Rio Grande do Sul e desejou um bom evento aos organizadores. “Que vocês possam realizar uma festa bonita, junto com a comunidade e com as famílias. Faremos o possível para estarmos presentes”, disse Sartori.
  O prefeito Carlos Alberto Spanhol frisou a importância da festa para a região e o cultivo da fruta. “Nosso município é responsável pela colheita de 5 mil toneladas da fruta. Além de celebrar o trabalho dos produtores, também valorizamos nossa história e nossa cultura”, salientou.
  O presidente da Femaçã, Leocride Bataglion, ressaltou o empenho da comunidade em promover a festa.
  No final do encontro, Sartori intermediou ainda, o encontro da comitiva da Femaçã com o Embaixador do Uruguai no Brasil, Carlos Amorin. O ato ocorreu no Saguão do Palácio Piratini.

Foto: Prefeitura de Veranópolis


Considerações sobre as Reformas Política e Eleitoral – parte 1

Articulista Gutierres Vieira

Passamos nos últimos anos, e agora mais do que nunca, por um momento de intensa reflexão sobre nossa estrutura política. Surgem propostas de reformas que visam alterar anomalias do sistema político e eleitoral. É necessário, no entanto, fazermos distinções sobre elas, que não deixam de ter, por óbvio, correlação.
Consideramos como Reforma Eleitoral aquelas propostas que visam alterar os mecanismos de eleição dos representantes políticos. As propostas mais debatidas no momento passam pelo voto distrital; listas fechadas no sistema proporcional; proibição de coligações ou cálculo de rendimento intracoligação nas eleições proporcionais; financiamento exclusivamente público de campanha; cláusula de desempenho para os partidos políticos (o que restringiria a sua quantidade); fim da reeleição; voto facultativo, entre outras. Todos estes temas merecem ser expostos com os detalhes e peculiaridades que lhe são inerentes, o que o faremos por oportuno.
Registramos, brevemente, aqui a Reforma Política lato sensu, no entanto, que consiste em rever a estrutura do Estado e da Forma de Governo. Hoje, a República Federativa do Brasil, consiste em um Estado Democrático de Direito, regido por normas e princípios fundamentais dispostos numa lei basilar, a Constituição Federal, que dá origem a normas que a complementam (legislação infraconstitucional). Através de um regime de Democracia Direta por Representação, o sistema de governo é o Presidencialista, onde o Chefe de Estado e o Chefe de Governo confundem-se na mesma pessoa: o(a) Presidente da República. Já o parlamento é bicameral, constituído pela Câmara Alta (Senado, que representa os estados da federação) e a Câmara Baixa (Câmara dos Deputados, que representa os cidadãos).
Ganha força no Congresso Nacional, inclusive entre as bancadas governistas, dentre as várias propostas de alteração na estrutura política aventadas em razão, sobretudo, do momento de crise e de impopularidade do governo, a implantação do Parlamentarismo.  Nessa forma de governo, distinguem-se as figuras de Chefe de Estado e de Chefe de Governo, sendo a primeira conferida à(ao) Presidente da República, que desenvolve um papel mais simbólico como representante maior do Estado, enquanto que a segunda ao Primeiro Ministro, que, eleito pelo Parlamento (governo de coalisão), desenvolve de fato o controle do governo.
Os críticos desse modelo ressaltam algumas desvantagens importantes quanto à sua aplicação em relação ao Presidencialismo: a falta da eleição direta pelo povo do Chefe de Governo; a dificuldade de atuação das minorias no Congresso e a relativa facilidade para a ruptura de um governo.
Já a corrente defensora do modelo Parlamentarista, na qual nos alinhamos, estabelece como principais vantagens de sua aplicação a relativa facilidade e rapidez da aprovação de leis; maior comunicação do executivo com o legislativo, possibilitando uma melhor transparência e fiscalização; menor risco de autoritarismo em função da aproximação entre a situação e a oposição; menor facilidade de corrupção, por conta da diluição do poder; e a diminuição dos custos das campanhas eleitorais.
Assim, pelo exposto, acredita-se que, em razão da eminente necessidade de reformas, deva se consolidar um intenso debate acerca da aplicação do modelo Parlamentarista de governo no Brasil.


IBSaúde estreita relações entre Brasil e Portugal

Visita da diretoria em janeiro à Universidade Fernando Pessoa já apresenta resultados

    Um Termo de Parceria e Cooperação Técnica entre o Brasil e Portugal já sinaliza um dos primeiros resultados da participação da diretoria do IBSaúde no X Congresso Mundial de Administração, que aconteceu entre os dias 16 e 26 de Janeiro deste ano na Universidade Fernando Pessoa, na cidade do Porto, em Portugal.
  De acordo com o presidente do Instituto Brasileiro de Saúde, Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento Humano (IBSaúde), José Eri Medeiros, “a proposta de parceria já está elaborada e passa por análises técnicas na diretoria. Assim que concretizada, deverá trazer oportunidade de intercâmbio científico, tecnológico e inovações nos âmbitos de gestão e humanização dos serviços e ensino em todos os âmbitos do setor Saúde”.
  Segundo o diretor Jurídico do IBSaúde, Vinícius D’Andrea Medeiros, “a proposta de cooperação técnica ocorreu naturalmente”. Vinícius denotou a existência de fortes investimentos na área de Saúde e Educação: “eles visam a prestação de serviços de excelência”, destacou. “Além disso, percebe-se que o atendimento hospitalar busca definir novos paradigmas, voltados a capacitação e a Humanização em Saúde no ambiente Hospitalar,o que é um grande diferencial proposto”.
   Anexo à Universidade Fernando Pessoa (UFP), o Hospital Escola, está totalmente informatizado, sendo que, internamente, não há papeis (sistema lesspaper), ou seja, a ferramenta tecnológica auxilia a otimização do tempo e recursos humanos.  Outrossim, impressiona a referencia do Hospital Escola, tendo em vista o bloco cirúrgico, contando com tecnologia de ponta, sendo referencia, na Europa. 


Reportagem: Lannes Lopes













Na foto: Joanez Woschnack, Dr. José Eri de Medeiros, reitor Prof. Dr. Salvato Trigo, Geancarlo Guimarães e Vinicius Medeiros, em reunião realizada Universidade Fernando Pessoa, em Portugal
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