Josué Carvalho dos Santos, presidente da CooperFeitoria – Cooperativa dos Catadores do Bairro Feitoria, de São Leopoldo, abriu os trabalhos salientando que a busca por qualidade é um desafio constante e que é preciso estar sempre investindo em cursos de qualificação dos cooperados, sem esquecer da gestão da coleta, através da formação técnica. Josué comentou ainda que um problema que as cooperativas estão enfrentando são com os caminhões e outros veículos clandestinos que passam antes dos caminhões da coleta seletiva, problema este já relatado às prefeituras e aguardam solução.
O Assessor Técnico das Cooperativas de Reciclagem do RS, Roque Spies, se mostrou preocupado com a falta de material, haja vista que numa sexta-feira realizou visita a uma cooperativa e já ao meio-dia os cooperados estavam parados por não ter o que triar.
Geraldo Simmi, da Coolabore - Coop. Construção Civil E Limpeza Urbana Ltda, de Campo Bom, salienta que o novo secretário da cidade não tem um conhecimento necessário sobre o assunto. Com o aterro sanitário saturado, ao invés de buscar uma solução mais eficaz através da coleta seletiva e apoiar as cooperativas, abriu licitação para levar o resíduo sólido para fora da cidade. Deveria haver uma maior integração entre a Prefeitura e as cooperativas.
Josué ressalta que é preciso uma ação maior por parte do Fórum dos Recicladores, fazendo pressão junto aos Prefeitos e Secretários para que vejam que o trabalho das cooperativas nada mais é do que resolver um problema que tem onerado os cofres públicos, em se tratando de resíduo sólido doméstico. Cita que em São Leopoldo, por exemplo, a lei contra a incineração de resíduos sólidos só tomou corpo após uma manifestação do fórum e pelo apoio do Vereador Giacomini que abraçou a causa e encaminhou a lei na Câmara Municipal.
Paulo Ricardo Bohn, da Coolabore - Coop. Construção Civil E Limpeza Urbana Ltda, de Novo Hamburgo, comenta que a retomada do diálogo da Prefeitura com as cooperativas e a realização do 2º Seminário dos Resíduos Sólidos tem favorecido a coleta na cidade, inclusive com o aumento de 5 para 7 cooperativas.
Maria Amélia Freitas, da COOPCAMATE - Cooperativa dos Catadores de Material Reciclável de Canoas Ltda, de Canoas, comenta que ainda há um grande rodízio de cooperados, sendo que alguns saem e depois voltam. Segundo ela, outro problema é com a gestão da coleta seletiva por parte da prefeitura. De acordo com Maria Amélia, há casos em que até quatro caminhões realizam a coleta no mesmo roteiro, no mesmo dia. A diminuição do rejeito é outra meta que deve ser alcançada.
Josué relata que em São Leopoldo o sistema de coleta seletiva é exemplar e coloca-se à disposição para repassar a essa experiência e que é preciso acompanhar a adaptação do cooperado.
Roque Spies observa que o município de Canoas deveria ter mais do que apenas quatro cooperativas, pois a quantidade de resíduo sólido é muito grande na cidade e as que existem não dão conta. Em contrapartida, Roque comenta que em suas visitas à cooperativas do Vale do Sinos, muitas não conseguem atender à demanda por não terem um equipamento adequado, enquanto que outras não sabem usar os que tem.
Em Dois Irmãos, Delci Berenice Simich, da Cooperativa de Recicladores de Dois Irmãos, destaca que os novos equipamentos já estão todos instalados, entretanto os mesmos ainda não entraram em operação pois aguardam vistorias da Caixa e da Prefeitura.
Sobre a Coopetsinos - Central de Cooperativas de Materiais Recicláveis do Vale Dos Sinos, localizada em Novo Hamburgo, Geraldo Simmi relata que ela ainda não entrou em operação por detalhes técnicos e orçamentários. Inicialmente foi apresentado à Prefeitura de Novo Hamburgo, um orçamento de R$ 300 mil para a instalação da parte elétrica, hidráulica e estação de tratamento do projeto, o que foi considerado muito alto e não estava previsto no orçamento do município. Sendo assim, a Coopetsinos está aguardando um novo levantamento orçamentário que deverá ficar entre R$ 80 e R$ 100 mil.
Dentro do assunto planejamento e gestão, Roque Spies diz que deve-se realizar estudos para ver qual a dificuldade em fornecermos alumínio para a Cooper Rei, situada em São Leopoldo e que compra esse tipo de material. Se temos um comprador aqui pertinho, temos de nos adequar e qualificar para sermos fornecedores desse produto.
Representando a Univale – Cooperativa de Trabalho e Renda, Alessandro Alves sugeriu que se procure um maior intercâmbio entre as cooperativas, no sentido de troca de experiências no funcionamento das mesmas. Segundo ele, esse intercâmbio seria realizado por cooperados que passariam um dia trabalhando na cooperativa visitada, por exemplo, e aproveitariam para aprender ou repassar conhecimento e técnicas de trabalho.
O fórum serviu também para a criação de Grupos de Trabalho:
Grupo de Intercâmbio – seria encarregado de organizar as visitas entre as cooperativas e, através de um relatório, ficaria responsável de repassar o resultados das experiências no próximo fórum.
Grupo Rede – esse grupo seria responsável pela pesquisa e centralização de dados referentes a valores de venda do material triado, evitando que seja oferecido preços diferenciados promovendo um concorrência entre as cooperativas. A ideia é que todos tenham acesso a um banco de dados onde estarão listados os compradores e os preços oferecidos.
Grupo de Registro – esse grupo ficará responsável pelas atas e distribuição das informações decididas e debatidas em reuniões e fóruns da categoria, seja por material impresso ou por e-mail.
Grupo de Divulgação – a esse grupo cabe a tarefa de levar informações, conhecimento e resultados à população em geral. Os Grupos de Registro e de Divulgação irão trabalhar interligados.
Grupo de Palestras – a missão desse grupo é trazer convidados para realizar palestras na realização do Fórum de Recicladores do Vale do Sinos, esclarecendo dúvidas dos cooperados sobre os mais variados assuntos.
Também estavam presentes no Fórum: Kellen C. Pasqualeto, representando o IFRS/POA e a Escola Mesquita; Guilherme Leite, Vagner Wilson dos Reis, João, Valdir da Silva, Eliane, Benedita, Luiz Carlos da Silva, Izabel Silva Santos, todos da CooperFeitoria; Elenira T. Machado, da Nova Conquista; Ênio Souza de Araújo, da Coolabore de Campo Bom; e Thiago, da Coopcamate.
Roque Spies observa que o município de Canoas deveria ter mais do que apenas quatro cooperativas, pois a quantidade de resíduo sólido é muito grande na cidade e as que existem não dão conta. Em contrapartida, Roque comenta que em suas visitas à cooperativas do Vale do Sinos, muitas não conseguem atender à demanda por não terem um equipamento adequado, enquanto que outras não sabem usar os que tem.
Em Dois Irmãos, Delci Berenice Simich, da Cooperativa de Recicladores de Dois Irmãos, destaca que os novos equipamentos já estão todos instalados, entretanto os mesmos ainda não entraram em operação pois aguardam vistorias da Caixa e da Prefeitura.
Sobre a Coopetsinos - Central de Cooperativas de Materiais Recicláveis do Vale Dos Sinos, localizada em Novo Hamburgo, Geraldo Simmi relata que ela ainda não entrou em operação por detalhes técnicos e orçamentários. Inicialmente foi apresentado à Prefeitura de Novo Hamburgo, um orçamento de R$ 300 mil para a instalação da parte elétrica, hidráulica e estação de tratamento do projeto, o que foi considerado muito alto e não estava previsto no orçamento do município. Sendo assim, a Coopetsinos está aguardando um novo levantamento orçamentário que deverá ficar entre R$ 80 e R$ 100 mil.
Dentro do assunto planejamento e gestão, Roque Spies diz que deve-se realizar estudos para ver qual a dificuldade em fornecermos alumínio para a Cooper Rei, situada em São Leopoldo e que compra esse tipo de material. Se temos um comprador aqui pertinho, temos de nos adequar e qualificar para sermos fornecedores desse produto.
Representando a Univale – Cooperativa de Trabalho e Renda, Alessandro Alves sugeriu que se procure um maior intercâmbio entre as cooperativas, no sentido de troca de experiências no funcionamento das mesmas. Segundo ele, esse intercâmbio seria realizado por cooperados que passariam um dia trabalhando na cooperativa visitada, por exemplo, e aproveitariam para aprender ou repassar conhecimento e técnicas de trabalho.
O fórum serviu também para a criação de Grupos de Trabalho:
Grupo de Intercâmbio – seria encarregado de organizar as visitas entre as cooperativas e, através de um relatório, ficaria responsável de repassar o resultados das experiências no próximo fórum.
Grupo Rede – esse grupo seria responsável pela pesquisa e centralização de dados referentes a valores de venda do material triado, evitando que seja oferecido preços diferenciados promovendo um concorrência entre as cooperativas. A ideia é que todos tenham acesso a um banco de dados onde estarão listados os compradores e os preços oferecidos.
Grupo de Registro – esse grupo ficará responsável pelas atas e distribuição das informações decididas e debatidas em reuniões e fóruns da categoria, seja por material impresso ou por e-mail.
Grupo de Divulgação – a esse grupo cabe a tarefa de levar informações, conhecimento e resultados à população em geral. Os Grupos de Registro e de Divulgação irão trabalhar interligados.
Grupo de Palestras – a missão desse grupo é trazer convidados para realizar palestras na realização do Fórum de Recicladores do Vale do Sinos, esclarecendo dúvidas dos cooperados sobre os mais variados assuntos.
Também estavam presentes no Fórum: Kellen C. Pasqualeto, representando o IFRS/POA e a Escola Mesquita; Guilherme Leite, Vagner Wilson dos Reis, João, Valdir da Silva, Eliane, Benedita, Luiz Carlos da Silva, Izabel Silva Santos, todos da CooperFeitoria; Elenira T. Machado, da Nova Conquista; Ênio Souza de Araújo, da Coolabore de Campo Bom; e Thiago, da Coopcamate.
Texto e fotos: Pedro Teixeira - Assessor de Comunicação da CooperFeitoria
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