Os últimos acontecimentos relacionados ao futebol brasileiro,
em função desse tal campeonato mundial, nos mostram o quão estamos acéfalos
politicamente, nos deixando subjugados a decisões de uma organização que se
auto declara dona de um esporte sabidamente popular.
Impressionante como um país pode se ajoelhar diante de
tamanho absurdo. Onde fica a nossa soberania? Será que existem outros casos em
que estamos “subordinados” a órgãos estrangeiros?
Como pode um país, leia-se aqui governo federal, pagar
milhões para utilizar palavras e termos comumente usados pelo seu povo? Isso só
mostra o quanto estamos abandonados por aqueles que deveriam pensar e proteger
seu povo.
Como pode uma organização, que em nada representa o povo
brasileiro, entrar em nosso país e ditar regras sobre o que devemos falar ou
ouvir? Onde estão nossos representantes eleitos para nos defender?
Provavelmente comprando seus ingressos para esse “espetáculo”.
Mas o que esperar de um governo que gasta milhões construindo
estádios para abrigar apenas uma elite do povo e deixa milhões de brasileiros
sem hospitais, sem uma escola digna e sem muitas outras ações que garantiriam
uma mínima qualidade de vida, principalmente àqueles que moram em regiões mais
afastadas de grandes centros urbanos?
E antes que algum defensor apareça, esclareço que não sou
contra o futebol, sou contra os absurdos que estão acontecendo em nome deste
esporte. Também não sou a favor da manifestações violentas, até porque agora só nos resta dizer amém. Acredito que o maior protesto que o povo brasileiro deve fazer é o do voto. Na hora de votar decida se você quer alguém que realmente pensa no Brasil ou em alguém que se abaixa diante de imposições absurdas e contra seu povo.
Muito cuidado, pois daqui a pouco você não vai poder gritar
nem o nome do seu time do coração sem pagar uma multa para a “dona do futebol”.
Entre tantos, esse é só mais um caso desse país de absurdos padrão FIFA.
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