terça-feira, 15 de março de 2016

Tratamento de água e os reflexos na saúde pública

O Coordenador Técnico do Pró-Sinos Luiz Antonio Castro recebeu a Equipe de Reportagem e o Conselho Editorial do Jornal Expresso RS para falar acerca das diretrizes de trabalho do Pró-Sinos; Consórcio formado por 26 dos 32 municípios que compõem a bacia do Rio dos Sinos vem desempenhando na região.

O gestor técnico aproveitou a oportunidade para ressaltar sua constante preocupação com carência no saneamento básico na cidade de São Leopoldo. Castro que foi Diretor do Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae) em 2011 assegura que a autarquia municipal tem plenas condições de operacionalizar como empresa de saneamento devido, sua excelência em qualidade.  “O Semae como empresa pública respeitada nacionalmente é recomendada e premiada, inclusive por intermédio do programa gaúcho e nacional de qualidade do saneamento”.  Além da viabilidade, que segundo ele, se deve ao quadro profissional capacitado, com cerca de 450 colaboradores do Semae.
Sobre a viabilidade de se criar outra barragem em bacias na região, adiantou que já foram realizados estudos visando a viabilidade técnica. No entanto, a questão operacional exige investimentos, e que cerca de um milhão e meio de pessoas utilizam a água do Rio dos Sinos e seus afluentes. E para evitar a falta de água, explica que seria necessário aumentar a capacidade de reservação da água e ter manejo do recurso hídrico do Rio dos Sinos.
Castro destaca os três principais Programas de aceleração do crescimento (Pac), que contempla o município; Captação de água, Ampliação da estação de tratamento de água e Coleta de tratamento de esgoto.
 Disse também que a população de São Leopoldo cresceu cerca de 8 a 10% nos últimos 10 anos, por meio da ampliação industrial no município, construções residenciais e a extensão de investimentos em edificações comerciais, o que influencia no consumo da água e na saúde pública
Reflexo do tratamento da água na saúde da população

Por fim, destacou que o Estado do RS tem a menor taxa de tratamento de esgoto, que ocasiona uma relação muito grande com a veiculação de doenças hídricas.  E cerca de 60% das doenças nas crianças de 0 a 6 anos se deve a falta de tratamento do esgoto, atrelado ao não recolhimento adequado do lixo. “O tratamento da água pode melhorar a qualidade de vida das pessoas e conseqüentemente reduzir a taxa de doenças”.

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