Passada a Copa do Mundo, alguns deputados
buscam agora um balanço final sobre os custos das 12 arenas reformadas
ou construídas para o evento e sobre a destinação que será dada aos
estádios de Brasília, Cuiabá e Manaus.
O deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA) disse que vai questionar os tribunais de contas e outras autoridades responsáveis sobre os indícios de superfaturamento apurados antes da Copa e sobre o uso das arenas. "Como é que vai ser agora, por exemplo, a Arena de Manaus que não tem um futebol vibrante, competitivo - com todo respeito, eu conheço o futebol do Fast, o Nacional, o Rio Negro de Manaus - sei que tem futebol no Amazonas, mas não que justifique ocupação de um investimento [desse porte]."
O deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA) disse que vai questionar os tribunais de contas e outras autoridades responsáveis sobre os indícios de superfaturamento apurados antes da Copa e sobre o uso das arenas. "Como é que vai ser agora, por exemplo, a Arena de Manaus que não tem um futebol vibrante, competitivo - com todo respeito, eu conheço o futebol do Fast, o Nacional, o Rio Negro de Manaus - sei que tem futebol no Amazonas, mas não que justifique ocupação de um investimento [desse porte]."
O estádio nacional Mané Garrincha, em Brasília, foi orçado
inicialmente em cerca de R$ 700 milhões; mas teria custado o dobro. Os
responsáveis pela construção afirmam, porém, que o custo inicial não
envolvia a obra completa e o contrato original recebeu vários aditivos.
O presidente da Comissão do Esporte, deputado Damião Feliciano (PDT-PB), afirma que é preciso separar o que é de responsabilidade privada e o que é de responsabilidade pública e cita o exemplo do Itaquerão, em São Paulo. "O que houve na realidade na Arena Corinthians foi um investimento inicial pelo governo federal, mas os recursos que estão na arena foram um empréstimo feito pelo BNDES - que qualquer empresa pode tomar emprestado - que eles vão ter que pagar como uma empresa normal, uma empresa qualquer."
O líder do governo, deputado Henrique Fontana (PT-RS), afirma que os
estádios foram concebidos como arenas multiuso. "Aliás, se elas não
fossem um bom negócio, as empresas que as construíram seguramente não as
teriam feito. Fizeram com o objetivo de obter lucro, as empresas não
fizeram as arenas só para a Copa. Fizeram para utilizar toda a sua área
comercial, toda a potencialidade para diferentes usos."
Dos 12 estádios da Copa, três pertencem à iniciativa privada: São
Paulo, Porto Alegre e Curitiba. Os demais, ou foram construídos em
parcerias com a iniciativa privada ou estão sendo concedidos agora.
Fonte: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias
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