Mesmo sendo natural de São Leopoldo e viver a sua realidade, sempre temos alguma coisa a acrescentar, boa ou ruim, sobre nossa cidade. Há anos atrás já participei de reuniões no COMTUR e também do Grupo Temático Cultura do Instituto 2024 e sempre deixei clara minha opinião sobre o turismo e cultura leopoldense, que é muito mal ou não é explorado. Somos uma cidade oficialmente reconhecida como Berço da Colonização Alemã no Brasil, mas o que temos de atração para os turistas nesse sentido? Porque brigamos por esse título? Outras cidades como Dois Irmãos, Ivoti, Santa Cruz, Igrejinha e por aí vai, são muito mais alemãs do que São Leopoldo. Nossa São Leopoldo Fest, que seria uma das formas de honrarmos esse título, há muitos anos é mais uma festa comum, como tantas outras, e que em quase nada lembra a tradição alemã.
O título desse texto (não temos nada contra as farmácias, muito pelo contrário) nos veio como inspiração pelo dia de hoje, 13/07, aqui em nossa cidade. Estávamos vivendo um momento religioso ímpar aqui na redondeza, a 8ª Romaria do Padre Reus. Segundo cálculos aproximados, o número de romeiros estava entre 10 e 15 mil, a maioria vinda de fora de São Leopoldo.
Andando pela Rua Independência, ou melhor o deserto da Independência, por volta das 10:30/11 horas, podia-se ver funcionando um comércio de artigos importados, alguns restaurantes e lancherias recém abrindo as portas (na verdade três) e umas oito farmácias, estas abertas desde cedo.
Próximo à Caixa Federal encontrei dois casais italianos, acompanhados de um outro casal, vindos de Porto Alegre, que perguntaram onde ficava o Museu Histórico. Informamos o endereço a eles mas também fomos obrigados a informa-los de que não perdessem tempo indo até lá, simplesmente porque o Museu está fechado aos domingos, assim como tantos outros “pontos turísticos” de nossa cidade. Ah, além bem próximo do museu estava acontecendo um outro evento ciclístico que envolvia pessoas da região, não só de São Leopoldo.
Provavelmente haverá comentários de que São Leopoldo não tem tradição turística e que se esses locais ficarem abertos não terão visitação. Concordamos, até porque hoje a maioria das agências de turismo sabem que tudo está fechado, então porque anunciar?. Mas se não houver um trabalho no sentido de mudar essa quadro, envolvendo o órgão público e as agências de turismo da cidade, São Leopoldo continuará sendo conhecida como a cidade das farmácias.
O turista que vier a São Leopoldo aos domingos fica sem saber aonde ir. Pelo menos se ele sentir dores nas pernas de tanto caminhar a esmo, há várias farmácias abertas para escolher onde comprar um remédio.
Como diria o grande amigo Ribeiro Pires: “Acorda São Leopoldo!
O título desse texto (não temos nada contra as farmácias, muito pelo contrário) nos veio como inspiração pelo dia de hoje, 13/07, aqui em nossa cidade. Estávamos vivendo um momento religioso ímpar aqui na redondeza, a 8ª Romaria do Padre Reus. Segundo cálculos aproximados, o número de romeiros estava entre 10 e 15 mil, a maioria vinda de fora de São Leopoldo.
Andando pela Rua Independência, ou melhor o deserto da Independência, por volta das 10:30/11 horas, podia-se ver funcionando um comércio de artigos importados, alguns restaurantes e lancherias recém abrindo as portas (na verdade três) e umas oito farmácias, estas abertas desde cedo.
Próximo à Caixa Federal encontrei dois casais italianos, acompanhados de um outro casal, vindos de Porto Alegre, que perguntaram onde ficava o Museu Histórico. Informamos o endereço a eles mas também fomos obrigados a informa-los de que não perdessem tempo indo até lá, simplesmente porque o Museu está fechado aos domingos, assim como tantos outros “pontos turísticos” de nossa cidade. Ah, além bem próximo do museu estava acontecendo um outro evento ciclístico que envolvia pessoas da região, não só de São Leopoldo.
Provavelmente haverá comentários de que São Leopoldo não tem tradição turística e que se esses locais ficarem abertos não terão visitação. Concordamos, até porque hoje a maioria das agências de turismo sabem que tudo está fechado, então porque anunciar?. Mas se não houver um trabalho no sentido de mudar essa quadro, envolvendo o órgão público e as agências de turismo da cidade, São Leopoldo continuará sendo conhecida como a cidade das farmácias.
O turista que vier a São Leopoldo aos domingos fica sem saber aonde ir. Pelo menos se ele sentir dores nas pernas de tanto caminhar a esmo, há várias farmácias abertas para escolher onde comprar um remédio.
Como diria o grande amigo Ribeiro Pires: “Acorda São Leopoldo!
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