quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Atleta gaúcha bate record fazendo embaixadinhas por 12 horas

     A atleta Lara das Graças Pinto Schüller atingiu quarta-feira (17) a meta de realizar 12 horas de embaixadinhas sem deixar a bola cair no chão. O feito foi conquistado durante o teste de preparação para bater o recorde mundial na categoria. 

     Com o apoio da Secretaria do Estado do Esporte e do Lazer (SEL), Lara vem treinando semanalmente no Centro Estadual de Treinamento Esportivo (Cete) sob a orientação de um técnico especializado. O objetivo é inscrever oficialmente, na presença de um árbitro oficial, seu nome no Guinness World Records, o livro dos recordes, como rainha das embaixadinhas.

     “O teste foi bastante satisfatório. Ela atingiu a meta de 12 horas e, com isso, superou em muito o recorde atual, que é de 8h24”, avaliou o professor Carlos Pinheiro, que vem treinando a atleta há cerca de um mês. “Agora temos de aperfeiçoar a parte técnica, a partir de uma análise mecânica, pois observamos nela uma atitude cifótica durante o teste, o que não é bom para a coluna cervical”.

     Ao longo do teste, Lara fez intervalos de no máximo um minuto e meio a cada hora, sem deixar a bola cair, nos quais teve medida sua pressão arterial, bebeu água e repôs energia com banana, carboidratos e carbogel.

Guinness Book

     O recorde atual também é de uma gaúcha, Claudia Martini, que em 2011 fez cerca de 50 mil balõezinhos em oito horas, 24 minutos e 20 segundos. Lara planeja bater a marcar e ficar conhecida como a Rainha das Embaixadinhas.

     No entanto, para realizar esse sonho ela precisa de ajuda, pois o processo que leva ao reconhecimento de uma marca por parte do Guinness tem um custo que ela não tem como bancar. Por isso, a filha de um agricultor e de uma professora aposentada está em busca de patrocinadores para poder financiar a estrutura necessária para ser reconhecida mundialmente.

     Lara também se apresenta em eventos, normalmente praticando o “free style”, uma espécie de futebol espetáculo, no qual faz vários malabarismos com a bola. “Faço isso para ganhar algum dinheiro e porque nos eventos ninguém quer ficar vendo alguém ficar fazendo embaixadinhas por muito tempo. Então, vejo os atletas de ‘free style’ na internet e tento imitar o que eles fazem” conta.

Fonte: Texto: Ana Cristina Rosa - http://www.rs.gov.br/noticias

Nenhum comentário:

Postar um comentário