O deputado Mano Changes (PP) acredita que todo preconceito deve ser combatido e defende a liberdade de expressão. “No entanto, essa liberdade de expressão, constitucionalmente assegurada, não é salvo-conduto para manifestações ofensivas, ou que coloquem em risco o próprio modelo democrático sobre o qual se assenta nossa ordem jurídica”, explica o parlamentar.
Nesse sentido, Mano está propondo o PL 202 2014. Se for aprovado, o ensino sobre o Holocausto, desenvolvido junto ao conteúdo programático da disciplina de História, será obrigatório na Rede Estadual de Ensino. O objetivo é alertar as futuras gerações para o genocídio ou assassinato em massa de cerca de 6 milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial, conhecido como Holocausto. Também foram vítimas dessa barbárie deficientes físicos e mentais, homossexuais, maçons, testemunhas de Jeová, eslavos, poloneses e prisioneiros soviéticos.
“Apesar de tudo o que foi mostrado, o preconceito incrustado na ideologia nazista persiste até nossos dias.” Segundo o parlamentar, o antissemitismo ainda é existente e o negacionismo, caracterizado como o conjunto de manifestações que nega a existência do Holocausto judeu ocorrido durante a 2ª Guerra Mundial, está se formando na sociedade.
Mano também ressalta que as lições do Holocausto estão, lamentavelmente, sendo esquecidas. Ele cita a pesquisa Global 100, para a qual foram ouvidas mais de 53 mil pessoas em 102 países sobre o assunto: apenas mais da metade (54%) das pessoas entrevistadas disse conhecer o Holocausto. O estudo, publicado em importe jornal norteamericano, no primeiro semestre deste ano, demonstra outro dado alarmante: apenas 48% dos menores de 35 anos – disseram conhecer o Holocausto. “A forma mais eficaz de preservar direitos humanos e evitar a repetição de qualquer episódio triste ou insano da história é o fortalecimento de políticas de esclarecimento e de preservação da memória.”
Fonte: http://www2.al.rs.gov.br/noticias/ExibeNoticia/tabid/5374/language/pt-BR/Default.aspx
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