A maior queixa dos responsáveis pelos depósitos, que são alvo de ação de despejo pela Secretaria de Portos e Hidrovias (SPH) é o silencio do governo do Estado com respeito a uma definição que possa tranquilizar o setor e, também, a ausência, no encontro, de representantes governamentais, especialmente da SPH. “Temos contratos de arrendamento há mais de 30 anos e pagamos todos os impostos. Não somos invasores”, disse o representante da Argamassa Pampa, Emerson Barros, ao defender a permanência dos depósitos onde estão e criticar a “inércia” do governo do Estado, o que vem trazendo muita insegurança aos empresários.
Durante os debates, ainda foram abordados os problemas que poderão advir à cadeia produtiva com as medidas governamentais pretendidas, como suas consequências à construção civil na Capital gaúcha e o impacto que as obras de infraestrutura e desenvolvimento da região deverão sofrer, além do desemprego.
Participaram da audiência representantes do Sindicato dos Depósitos de Areia do RS, da Sociedade de Mineradora, da Votorantim Cimento, da HV Transporte e Comércio de Areia, da Sindibritas, da Engemix, DAS Argamassas Pampa, das Argamassas São Jorge, do Grupo São Joaquim, das Argamassas Guaoporá, da Redemix, das Argamassas Barros, da Polimix e do Grêmio Porto-Alegrense.
A Comissão que acompanha a destinação dos depósitos de areia de Porto Alegre é integrada, ainda, pelos deputados Nelsinho Metalúrgico (PT), Gilberto Capoani (PMDB), João Fischer (PP) e Dr. Basegio (PDT).
Fonte: http://www2.al.rs.gov.br/noticias/ExibeNoticia/tabid/5374/language/pt-BR/Default.aspx
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