A indústria brasileira registrou baixa de 0,7% nos empregos em julho, descontados os efeitos sazonais (temporários), apesar da produção no setor ter crescido no mês, com alta de 0,7% em relação a junho. No acumulado do ano, a taxa é de 2,6%, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ante julho de 2013, a variação foi 3,6% e nos 12 meses encerrados em julho, houve declínio de 2,2%. Na comparação com igual mês do ano anterior, o emprego industrial apresentou variação negativa nos 14 locais pesquisados, tendo São Paulo à frente, com -5,1%.
Destaque nesse sentido foram as indústrias de produtos de metal (-12,2%), de meios de transporte (-7,2%), de máquinas e equipamentos (-6,7%), de alimentos e bebidas (-3,8%), de produtos têxteis (-13,5%), de outros produtos da indústria de transformação (-9,7%) e de calçados e couro (-12,3%).
Depois de São Paulo, vieram Paraná (-5,6%), Rio Grande do Sul (-3,8%), Região Nordeste (-2,6%), Minas Gerais (-2,3%) e Rio de Janeiro (-2,9%).
O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria, ajustado sazonalmente recuou 2,9% frente a junho, puxado pela indústria de transformação e o setor extrativo, ambos com queda de 2,7%.
Setorialmente, no índice acumulado no ano, o valor da folha de pagamento real acumulou altas em dez das 18 atividades pesquisadas, principalmente, com os ganhos vindos de alimentos e bebidas (4,6%), minerais não-metálicos (5,1%), borracha e plástico (3,8%), meios de transporte (1,0%), indústrias extrativas (2,0%), produtos químicos (1,0%) e vestuário (1,7%).
Veja a pesquisa completa em
Fonte: Portal Brasil com informações do IBGE
Nenhum comentário:
Postar um comentário