quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Prefeitos gaúchos participam de mobilização no Congresso Nacional em Brasília

     Liderados pelo presidente da Famurs, Seger Menegaz, 50 prefeitos gaúchos participaram da Mobilização Permanente promovida pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), nesta terça-feira (07/10), no Congresso Nacional, em Brasília. Mais de 100 prefeitos estiveram presentes, sendo a metade do Rio Grande do Sul. Entre as reivindicações feitas aos deputados e senadores, destaque para o aumento de 1% no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), a mudança no reajuste do piso dos professores e a prorrogação do prazo para o cumprimento da Lei dos Resíduos Sólidos.

     A mobilização continua nesta quarta-feira (08/10), mesmo com a baixa presença dos congressistas devido ao período eleitoral. Os prefeitos gaúchos procuraram os parlamentares do Estado para pressionar pela aprovação dos projetos defendidos pelos municípios. “Precisamos encaminhar urgentemente a votação do FPM pelo plenário da Câmara dos Deputados para os municípios receberem mais recursos já a partir do ano que vem”, afirma Menegaz. Além disso, é fundamental definir um novo reajuste do piso, que também aguarda votação no plenário, e trabalhar pela aprovação da emenda dos lixões em alguma Medida Provisória.

FPM

     O aumento em 1% no FPM está para ser votado no plenário da Câmara. A ação dos prefeitos vai no sentido de pressionar os deputados a pautar e votar o projeto o mais rápido possível. O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), recebeu uma comitiva de prefeitos liderada pelo presidente da CNM, Paulo Ziulkoski. “A promessa dele é conversar com os líderes para pautar a PEC [Proposta de Emenda à Constituição]. Ele disse que tem interesse na matéria e eu não tenho porque duvidar disso”, conta o dirigente. Para a elevação do Fundo, basta apenas que o Plenário da Câmara aprove a proposta em dois turnos e a PEC 426/2014 segue para promulgação pelo próprio Congresso.

Reajuste do Piso

     No caso do Projeto de Lei (PL) 3.776/2008 que aponta o Índice de Preços ao Consumidor (INPC) como critério de reajuste do piso dos professores, há dois caminhos. Os deputados que assinaram recurso para o projeto ir ao plenário podem voltar atrás, com um requerimento de encerramento da tramitação do recurso e o PL vai para sanção presidencial, pois tem decisão terminativa. “Os prefeitos estão trabalhando por isso”, adianta Menegaz. Outra possibilidade é que os líderes pautem a matéria no plenário, onde se encontra agora, aprovem e enviem à sanção. Este PL é defendido pela CNM e pela Famurs, pois traz critérios mais justos de elevação do piso.

Emenda dos lixões

     O pleito dos prefeitos junto à Comissão Mista, que avalia a MP 651/2014 é aumentar para oito anos o prazo estipulado na Lei 12.305/2010, determinando a implantação dos lixões nos municípios brasileiros. “Os municípios precisam de mais tempo e necessitam de recursos técnicos e financeiros”, observa Menegaz. O RS é um dos estados com menor número de municípios que ainda não se adequaram à lei. “Apenas quatro cidades ainda não destinam lixo para aterros sanitários, conforme prevê a lei”, informa o presidente da Famurs. A prorrogação do prazo está contemplada em uma emenda do deputado Manoel Júnior (PMDB-PB). A votação na Comissão Mista, reunida hoje, ficou para esta quinta-feira (09/10). “O indicativo é de aprovação”, revela Menegaz, acrescentando que “é uma grande vitória dos municípios”.

Lei das Licitações

     Menegaz ainda esteve com o chefe de gabinete da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), que é relatora da Comissão Temporária de Modernização da Lei de Licitações. A atualização da Lei de Licitações é uma das bandeiras do atual presidente da Famurs. Uma das alterações previstas é o aumento de R$ 8 mil para R$ 80 mil do valor para compras de serviços sem licitação e de R$ 15 mil para até R$ 150 mil para obras de engenharia (reforma de escolas, melhorias em ruas e estradas, entre outros). “Essas modificações vão dar mais agilidade às administrações municipais”, avalia Menegaz. Em vários pontos da nova Lei de Licitações o processo de contratações é agilizado. “Há 20 anos não tínhamos a informatização de hoje. Agora, vamos processos podem ser acelerados de forma on-line”, explica Menegaz. A votação da nova Lei de Lictações está programada para a última terça-feira de outubro.

Fonte: 
Assessoria de Comunicação Social
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