quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Propaganda eleitoral custou R$ 840 milhões aos cofres públicos

     A propaganda eleitoral obrigatória no rádio e na TV, que termina na sexta-feira (24), representou para o governo federal uma renúncia fiscal de R$ 840 milhões. O valor é quanto o governo abrirá mão em impostos para compensar as emissoras de televisão e rádio pela destinação de parte do seu horário para a propaganda política.

     E o pior é que o eleitor, além de pagar a conta no final, ainda foi obrigado a conviver com propostas descabidas, candidatos despreparados e muita, mas muita baixaria política, através de ofensas, xingamentos e desrespeito ao povo brasileiro. Horário esse que só é olhado pelos próprios candidatos (acredito que sim), assessores, cabos eleitorais e uma parcela mínima da população.

     Esse valor poderia ter sido investido em 10 mil casas no valor de R$ 84 mil cada uma, que seria de bom tamanho para a maioria da população brasileira, ou ainda na construção de aproximadamente 300 unidade básicas de saúde ao valor aproximado de R$ 2,5 milhões.

     E isto é apenas uma fatia do bolo do desperdício do dinheiro público, o nosso dinheiro. Enquanto isso a maioria do povo brasileiro está endividado, pois quando está empregado, o salário mal dá para as despesas básicas.

     E a inflação, que não sei porque somente o povo vê e sente, está aí batendo na nossa porta. Os nossos políticos com tantas vantagens e subsídios, além de serem muito bem remunerados para o que fazem, jamais vão sentir as dificuldades dos seus eleitores, jamais irão sentir a inflação como ela realmente é.

     Você nunca ouviu falar dos tais "Cartões Corporativos do governo federal"? Pois é, esse cartão nada mais é um meio do governo gastar e mandar a conta para o povo brasileiro. No ano de 2013, o governo federal gatou a bagatela de R$ 61,8 milhões. E a maioria destes gastos (50% no mínimo) são considerados secretos, ou seja, você nunca irá saber o que o governo comprou em teu nome.

     As despesas por meio do cartão, em 2013, subiram na Presidência da República e nos ministérios da Justiça, Educação, Planejamento e Defesa. Também estão na lista de aumentos as pastas do Trabalho, Minas e Energia, Integração Nacional, Comércio Exterior, Pesca, Relações Exteriores e Desenvolvimento Social. A campeã de dispêndios em 2013 foi a Presidência da República. A maior responsável pelas despesas da Presidência é a Agência Brasileira de Inteligência (Abin): do total, R$ 11,2 milhões ou 60% do gastos foram realizados pela Pasta.

     E você eleitor, tem um cartão de crédito sem limites de gatos e que não precisa se preocupar em pagar?

     Não esqueça, nesse domingo você estará assinando um "cheque em branco", portanto pense bem antes de entregar o cheque.

     VOTE COM CONSCIÊNCIA E COERÊNCIA, NÃO POR CONVENIÊNCIA!

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